domingo, 28 de outubro de 2007

Mercado de São José



O Mercado de São José é o mais antigo edifício pré-fabricado em ferro no Brasil, exportado da Europa para o Recife, no final do século XIX.
Foi projetado pelo engenheiro da Câmara Municipal do Recife, J. Louis Lieuthier, em 1871, que se inspirou no Mercado de Grenelle, de Paris, e construído pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier responsável também pela construção do Teatro de Santa Isabel.
O Mercado de São José foi inaugurado no dia 7 de setembro de 1875 e assim chamado por ter sido edificado no bairro de São José. Foi construído no mesmo local do antigo Largo da Ribeira do Peixe, onde eram comercializadas várias mercadorias para o consumo da cidade do Recife.
Passou desde a sua criação por algumas reformas, como a de 1906, cujas obras duraram dez meses e a de 1941, quando foram colocados os combogós de cimento, em substituição às venezianas de madeira e vidro. Ambas modificaram a sua feição original mas deixaram intacta sua estrutura de ferro.
Em novembro de 1989, uma parte do Mercado foi destruída por um incêndio que danificou sua estrutura. As obras de reconstrução só foram iniciadas quatro anos depois, em 1993, e sua reinauguração ocorreu em 12 de março de 1994.
Antigamente, lá se apresentavam mágicos, acrobatas, ventríloquos, ouvia-se sons de pandeiros, zabumbas, cavaquinhos e sanfonas e havia muitos tipos populares, hoje, em grande parte, ausentes do local. O Mercado já foi o maior centro no Recife de cantadores, emboladores e da literatura de cordel.
Do ponto de vista arquitetônico é um monumento nacional que não faz parte apenas do patrimônio cultural do Brasil, mas também da humanidade, pois se constitui num raro exemplar da arquitetura típica do ferro, no século XIX.
Atualmente, com seus 46 pavilhões, 561 boxes cobertos e 80 compartimentos na sua área externa, além de 24 outros destinados a peixes, 12 a crustáceos e 80 para carnes e frutas, o Mercado de São José é um local onde se encontra o melhor do artesanato regional, comidas típicas, folhetos de cordel, ervas medicinais, artigos para cultos afro-brasileiros, sendo também um importante centro de abastecimento do bairro de São José e um ponto de atração turística na cidade do Recife.
Fonte: Fundação Joaquim Nabuco

domingo, 21 de outubro de 2007

A chegada de Cabral ao Brasil


Animado pelas viagens às Índias e pelos lucros que poderia obter com as especiarias que trazia de lá, o rei de Portugal Dom Manuel , armou uma grande esquadra, comandada por Pedro Álvares Cabral, para dominar o comércio do Oriente.
Saindo de Portugal, em 09 de março de 1500, em direção às Índias, Pedro Álvares Cabral foi se afastando da costa africana para chegar noutras terras.
Os portugueses tinham chegado ao Brasil, que Cabral chamou de ilha de Vera Cruz. Era o dia 22 de abril de 1500, na semana de Páscoa.
Quando a esquadra portuguesa de Cabral chegou ao Brasil, os navegantes ficaram deslumbrados com a beleza da terra descoberta.
Pero Vaz de Caminha, que vinha na companhia de Cabral, para ser escrivão nas Índias, fez logo uma longa carta ao Rei, contando a descoberta. Cabral mandou levar essa carta, despachando de volta um dos seus navios.
Ao chegar, os portugueses notaram que juntava gente nas praias e nas árvores. Quase todos estavam nus. Alguns se cobriam de penas e de plumas de todas as cores. Estavam armados de arco e flechas, alguns tinham bastões pesados, e, apesar disso, todos se mantiveram em paz. Eram os nativos da terra.
Dias depois da “descoberta”, Cabral mandou rezar uma missa em ação de graças.
Os portugueses ficaram por poucos dias na terra. O tempo suficiente para reabastecer de água os navios, rezar uma nova missa e tomar posse da terra.
Depois, a esquadra de Cabral prosseguiu viagem para as Índias.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

As grandes navegações


No início do século XV, o mundo conhecido pelos europeus era apenas a Europa, parte da Ásia e da África. Terras banhadas pelo Mar Mediterrâneo.
Nessa época, as atividades de comércio estavam em pleno desenvolvimento.
Os produtos da Ásia e da África – especiarias (canela, cravo, ouro, pimenta, perfumes) – chegavam à Europa, principalmente pelo Mar Mediterrâneo, que eram controlados pelos comerciantes das cidades italianas de Gênova e Veneza.
Para se livrarem do domínio italiano, outros povos procuraram novos caminhos para chegar àquelas terras do Oriente.
O caminho escolhido foi pelos oceanos. O primeiro povo a se aventurar nesse caminho foi o português.
O mar era difícil de ser navegado porque até então os recursos para navegação eram poucos.
Nessa época surgem melhoramentos. Inventou-se a caravela, um barco de velas quadradas e triangulares, capaz de velejar em alto-mar, mesmo contra o vento.
Com o aperfeiçoamento da bússola, os navegadores puderam se orientar com mais facilidade e assim navegar para mais longe de seus portos.
Com a bússola, a caravela e o astrolábio os portugueses e depois os espanhóis foram se aventurando mar adentro. Eles procuravam chegar principalmente às Índias, onde iriam buscar as especiarias.
Para isso, precisavam, cada vez mais, de gente preparada. Foram sendo criadas escolas de navegação, onde os navegantes eram instruídos no manejo de barcos e velas, no uso da bússola e no comando das embarcações.
Uma dessas escolas foi criada pelo Infante D. Henrique, filho do rei português D. João I. Ela ficava num lugar chamado Sagres, em Portugal.
Os reis, interessados em conquistar terras cada vez mais distantes, e em trazer dessas terras coisas para vender e assim fazer comércio, passaram a formar esquadras, para explorar as regiões desconhecidas. Foi assim que Cristóvão Colombo, a serviço da Espanha, “descobriu” a América, em 12 de outubro de 1492. Assim também o português Vasco da Gama acabou chegando às Índias pelo mar, contornando a África, em 1498.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

O Zigurate


O zigurate era um dos principais tipos de construção dos povos da Mesopotâmia.
O formato era o de vários andares construídos um sobre o outro, com o diferencial de cada andar possuir área menor que a plataforma inferior sobre a qual foi construído — as plataformas poderiam ser retangulares, ovais ou quadradas, e seu número variava de dois a sete.
Um exemplo de zigurate sólido e abrangente é o de Marduk, ouTorre de Babel, situado na antiga Babilonia. Infelizmente não sobrou nem mesmo a base daquela poderosa estrutura, mas de acordo com achados arqueologicos e fontes históricas, a torre colocava-se sobreposta a sete camadas multicoloridas, em cujo topo achava-se um templo de proporções singulares. Acerca desse templo, acredita-se haver sido pintado e preservado em cor anil combinando com o cimo das camadas. É sabido que havia três escadarias que levavam ao templo, e diz-se que duas delas ascendiam apenas até a metade da altura do zigurate.

Código de Hamurabi


O Código de Hamurabi é um dos mais antigos conjuntos de leis já encontrados, e um dos exemplos mais bem preservados deste tipo de documentos da antiga Mesopotâmia. Segundo os cálculos, estima-se que tenha sido elaborado por Hamurabi por volta de 1700 a.c. O código era uma lista de leis que determinavam como deveriam viver os habitantes do reino.
A principal idéia do Código de Hamurabi era a do “olho por olho, dente por dente” O código de Hamurabi expõe as leis e punições caso estas não sejam respeitadas. A ênfase é dada ao roubo e agricultura, criação de gado, danos à propriedade, assim como assassinato morte e injúria. A punição ou pena é diferente para cada classe social. As leis não toleram desculpas ou explicações para erros ou falhas: o código era exposto livremente à vista de todos, de modo que ninguém pudesse alegar ignorância da lei como desculpa. No entanto, poucas pessoas sabiam ler naquela época (com exceção dos escribas).

sábado, 1 de setembro de 2007

Testes de História do ensino fundamental II




1. As principais características do feudalismo medieval foram:

A-A expansão marítima da burguesia.

B-A descentralização do poder e a economia de subsistência.

C-O desenvolvimento do comércio no Atlântico.

D-O crescimento das cidades e a centralização do poder.

E-Todas as alternativas estão corretas.

2. Dos vultos abaixo, assinale aquele que não participou dos movimentos marítimos:

A- Cabral.

B- Colombo.

C- Tomé de Souza.

D- Fernão de Magalhães.

E- Gil Eanes.

3. Foram conseqüências da reforma protestante:

A- Emigração de colonos para a América.

B- Contra-Reforma.

C- Rompimento da unidade cristã no Ocidente.

D- Todas as alternativas estão corretas

E- Nenhuma das alternativas está correta

4. Rei dos francos, cristão que reergueu a Europa Ocidental e foi coroado imperador do

Ocidente na igreja de São Pedro, em Roma:

A- Átila.

B- Pepino, o Breve.

C- Alexandre, o Grande.

D- Carlos Magno.

E- Napoleão Bonaparte.

5. As especiarias eram:

A- Quaisquer produtos de reduzido volume e alto valor unitário.

B- Bens e produtos empregados nas manufaturas européias.

C- Temperos exóticos que possuíam alto valor na Europa.

D- Qualquer produto agrícola de alto preço.

E- Todas as alternativas estão corretas.


Correções

1. As principais características do feudalismo medieval foram à descentralização do poder e a economia de subsistência

2. Tomé de Souza não foi um dos vultos históricos a participar dos movimentos marítimos e sim, o primeiro governador geral do Brasil.

3. A emigração de colonos para a América, a contra-reforma e os rompimentos de unidade cristã no Ocidente foram algumas das conseqüências da reforma protestante. Portanto letra D.

4. O rei dos francos a que se refere o enunciado é Carlos Magno, fundador da dinastia Carolíngia.

5. As especiarias eram em sua maioria temperos exóticos, de pequeno volume e grande valor na Europa. Alternativa C.

Arqueologia


Arqueologia é a ciencia que estuda os vestigios das civilizaços antigas. Podendo ser tanto as que ainda existem, quanto as atualmente extintas, através de seus restos materiais, objetos móveis ( objeto de arte, cacos de vasos, pedaços de ferramentas desenhos) ou objetos imóveis ( ruinas de uma cidade antiga). Também se incluem as intervenções no meio ambiente efetuadas pelo homem. Tudo o que possa informar como viviam os povos antigos.

Marcas do passado



Os fosseis são restos ou vestígios petrificados de animais, plantas ou outros seres vivos que existiram há milhões de anos. Preservam-se como moldes do corpo ou parte deste, rastros e pegadas. A totalidade dos fósseis e sua colocação nas formações rochosas e camadas sedimentares é conhecido com registro fóssil. A palavra "fóssil" deriva do termo latino "fossilis" que significa "ser desenterrado”. A ciência que estuda os fósseis é a Paleografia.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Brasil pré-histórico


Segundo a arqueóloga Niède Guidon, o homem pré-histórico habitava o Brasil há aproximadamente, 50 mil anos. Vestígios foram encontrados no município de São Raimundo Nonato, no Piauí, na gruta do Boqueirão da Pedra Furada.Foram encontrados nessa região vestígios arqueológicos de “fogões pré-histórico”, restos de pedra e carvão formando um círculo ou triângulos, dos quais se faziam o fogo. Também foram encontrados ossos de animais e pedaços de instrumentos de pedra lascada (facas, machados).